Se formos nos jogar
Segure minha mão, por favor
Tenho medo de altura
Mesmo desejando o infinito
Temor àquilo
Que não é instantâneo
Daquilo que não foge da gente
Algumas coisas não são de plástico
Porque a materialidade desvanece.
Se formos nos jogar
Segure minha mão, por favor
Eu sei que não tenho
Motivos para recear tanto a partida
Mas deixemos as luzes acesas
Já que sabemos que o final de tudo
Não é um julgamento
Mas sim um banquete
Para os filhos pródigos.
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